12/12/2010

1ª Guerra Mundial da informação!


     A guerra das informações está instalada! A mais poderosa das armas, mais forte que a própria bomba atômica: A palavra. A Pena outra vez mostra-se mais forte que a espada. Sinais do fim dos tempos? Não, do início. Os governos e governantes, com suas politicagens, redes de mentiras e corrupções estão sendo desnudados. A internet vem como o fogo trazido por um novo Prometeu¹. 
     A humanidade avança a passos largos em direção a uma nova era, à Onipresença, atributo das divindades.Mais uma vez o povo toma consciência de seu poder. A informação em tempo real, correndo incontrolável, destruindo e expondo a censura, revelando o quão frágil é todo o sistema de poder diante da verdade. O mundo se levanta em favor da Democracia. Por um mundo que não seja governado por uns poucos, mas por muitos, por todos, por nós, povo. Não queremos mais tiranos assassinando nosso povo ou outros povos. Queremos a paz na diversidade. Diversidade, uma de nossas maiores riquezas. Ela nos aponta o caminho para o infinito. A experiência do outro, sempre única, impar, nos completa, enriquece o mundo individual e coletivo, cultural e biologicamente.
Esta semana um exércitos de harckres ao redor do mundo aderiram em defesa do site Wikileaks. As mega empresas de cartão de crédito, Visa e Mastercart, foram tiradas do ar, entre outros sites governamentais e de empresas consideradas inimigas por censurar a polêmica homepage, que tem por principal função “vazar” documentos secretos. 


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¹ Segundo a antiga lenda, Prometeu roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens. Isto assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais. Todavia, o fogo era exclusivo dos deuses. Como castigo, Zeus ordenou a Hefesto que acorrentasse Prometeu no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia dilacerava seu figado que, todos os dias, regenerava-se. Esse castigo devia durar 30.000 anos.

Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação.
 Ao longo de séculos, vários autores retomaram a história de Prometeu e o colocaram como figura que representa a vontade humana por conhecimento(mesmo tendo que passar por cima dos deuses). A captura do fogo é visto como a busca do conhecimento pela ciência (http://pt.wikipedia.org/wiki/Digital)

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