27/07/2010

HORS DE PORTÉE - FORA DO ALCANCE

Cientistas se aproximam da 'partícula divina'

 
Cientistas que trabalham com aceleradores de partículas na Europa e nos Estados Unidos disseram nesta segunda-feira que podem estar se aproximando do misterioso Bóson de Higgs, a "partícula divina" que supostamente foi crucial para a formação do cosmos após o Big Bang.

Pesquisadores do Grande Colisor de Hádrons (LHC), gigantesca máquina científica perto de Genebra, na Suíça, disseram que em apenas três meses de experiências já conseguiram detectar todas as principais partículas envolvidas no nosso atual entendimento da física, o chamado Modelo Padrão.

Rolf Heuer, diretor-geral do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), responsável pelo LHC, disse na Conferência Internacional sobre a Física de Alta Energia, em Paris, que as experiências transcorrem mais rapidamente do que se esperava, entrando num estágio em que uma "nova física" irá surgir.

Isso pode incluir a aguardada prova da existência do Bóson de Higgs e a detecção da matéria escura, que supostamente constitui um quarto do universo, junto aos 5 por cento observáveis e 70 por cento de energia escura invisível.

"Este é um universo escuro, e espero que o LHC ... lance pela primeira vez luz sobre esse universo escuro", disse Heuer. "Isso vai demorar."

O LHC é um túnel circular de 27 quilômetros que cria pequenos Big Bangs ao provocar a colisão de partículas. Na atual etapa, as colisões ocorrem a cerca de metade do seu máximo nível energético -- 7 tera-elétron-volts (TeV).

A máquina deve chegar perto dos 14 TeV a partir de 2013, aproximando-se das condições do Big Bang, a grande explosão que criou o universo, 13,7 bilhões de anos atrás.

Cientistas de um projeto mais antigo e com menos energia, o acelerador de partículas Tevatron, perto de Chicago, disseram na conferência que reduziram o intervalo de massa possível para o Bóson de Higgs em cerca de um quarto, com uma confiabilidade de 95 por cento.

Mas eles ainda não são capazes de alcançar a região de baixa massa onde muita gente crê que o Bóson de Higgs "vive." Trata-se de uma partícula energética teórica, que muitos cientistas acreditam que ajudou a conferir massa para a matéria disparatada lançada pelo Big Bang.

Apresentando resultados do LHC, um projeto de 10 bilhões de dólares, os cientistas disseram que aparentemente detectaram pela primeira vez na Europa o Top Quark, uma enorme e efêmera partícula antes só identificada nos Estados Unidos.

"De agora em diante, estamos em um novo território", disse Oliver Buchmueller, pesquisador graduado do Cern. "O que vamos fazer é efetivamente voltar no tempo. Quanto mais elevarmos a energia, mais perto chegamos do que estava acontecendo no Big Bang."

FONTE:  http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/mundo_ciencia_particulas_fisicas

20/07/2010

Arma usa raio laser para derrubar avião na Inglaterra

Sistema foi criado pela americana Raytheon. Equipamento será usado no futuro para defesa contra armas nucleares.

A companhia americana Raytheon demonstrou nesta terça-feira (20) uma tecnologia que utiliza raio laser para atacar aeronaves. Durante a apresentação, na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, o Laser Close-In Weapon System (CIWS) derrubou um pequeno avião não-tripulado.
Inventado há 50 anos, o laser vinha sendo utilizado como armamento apenas em filmes de ficção científica. A arma real, no entanto, apresenta uma diferença fundamental para os sistemas representados no cinema: como todo laser, o raio é invisível a olho nu.

  Laser da Raytheon derruba avião não-tripulado na Inglaterra. (Foto: Divulgação/Raytheon)
De acordo com a empresa, a nova arma pode ser utilizada sozinha ou acoplada a um sistema de munição anti-aérea tradicional. A fibra produz um raio de 50 kilowatt, capaz de danificar com sucesso aviões não-tripulados (utilizados para mapear áreas e descobrir localização de soldados e bases inimigas), morteiros, mísseis e pequenas aeronaves.
O CIWS da Raytheon utiliza materiais cerâmicos e vidros para gerar o raio invisível. Em entrevista à BBC, o vice-presidente da divisão de sistemas de mísseis da Raytheon, Mike Booen, disse que o equipamento funcionará como última linha de defesa anti-aérea. No futuro, acredita, a arma será capaz de neutralizar até mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), utilizados para carregar ogivas nucleares.

FONTE: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/07/arma-usa-raio-laser-para-derrubar-aviao-na-inglaterra.html

12/07/2010

O bicho


Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Comia com voracidade.

O bicho não era um cão.
Não era um gato.
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.






BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira, 4 ed, RJ,
J. Olympio. 1973. p.


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01/07/2010

Cientistas descobrem marcadores genéticos de longevidade



Cientistas americanos e europeus descobriram marcadores genéticos que poderiam explicar por que algumas pessoas conseguem viver mais de cem anos.
Paola Sebastiani, do Departamento de Bioestatística da Escola de Saúde Pública em Boston, e colegas estudaram os genomas de 1.055 pessoas com idades maiores ou iguais a cem anos e 1.267 pessoas no grupo controle. Os cientistas identificaram marcadores genéticos bastante diferentes entre os dois grupos.
"Cremos que a velhice saudável reflita a influência conjunta de fatores ambientais, incluindo escolhas sobre o estilo de vida, e fatores genéticos", afirmam no artigo.
Entre os componentes do estilo de vida identificados estão exercícios físicos e consumo de cigarros. Fatores genéticos, porém, também são importantes uma vez que pessoas longevas são mais comuns em famílias com precedentes.
O novo estudo, publicado na revista "Science", quantifica a contribuição da genética. Os cientistas desenvolveram um modelo que calcula a probabilidade de que uma pessoa chegue a uma certa idade baseada em 150 marcadores genéticos.
A expectativa de vida em países desenvolvidos é de 80 a 85 anos. Com base no modelo, o grupo prognosticou, com 77% de acerto, se uma pessoa irá viver até os 100 anos de idade.
As descobertas, realizadas por pesquisadores da Universidade de Boston e do Instituto de Tecnologia Biomédica da Itália, abrem caminho para que pessoas saibam no futuro se têm o potencial para viver muito.
Estudos futuros com esses marcadores também poderiam lançar luz sobre padrões específicos de envelhecimento saudável e poderiam ser úteis no desenvolvimento de tratamentos médicos especializados.


FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/760307-cientistas-descobrem-marcadores-geneticos-de-longevidade.shtml