17/12/2009

Garoto tira neve de globo em Copenhague


O acaso proporcionando mensagens históricas.
Com simbolismo perfeito.

Claro, considerando que o garoto não tenha sido pago pra isso.

16/12/2009

A beleza está nas pequenas diferenças..diferenças que nos fazem únicos!


"Vida é texto corrido. A pontuação é sua. Faça sentido."










"É melhor ver uma oportunidade em cada problema do que um problema em cada oportunidade".






"Se você desistir quando for inverno, perderá a promessa da primavera, a beleza do verão e a expectativa do outono!"




"ETERNAMENTE É TER NA MENTE !"





Esperar é reconhecer-se incompleto
Guimarães Rosa






"Não quero ser um génio... Já tenho problemas suficientes ao tentar ser um homem."

(Albert Einsten)





”As regiões traiçoeiras e inexploradas do mundo não se encontram nos continentes ou nos mares; estão nas mentes e nos corações dos seres humanos.”


Fonte: http://meme.yahoo.com/karinasba/3/

08/12/2009

" É proibido pisar na grama. O jeito é deitar e rolar! "


" É proibido pisar na grama. 
O jeito é deitar e rolar! "

(Chacal)

Democracia plena e direta. Por que não?





Talvez uma alternativa, ou a única, para colocarmos um fim aos absurdos e abusos cometidos pelos deputados e senadores eleitos para nos representar, seja a utilização da tecnologia para tornar a votação de todos os projetos de lei aberta a todo o povo. Por que não pensar em uma proposta que, a partir da leitura biométrica, as pessoas pudessem se cadastrar e votar diretamente nas propostas apresentadas pelo legislativo? A tecnologia necessária já existe, é barata e segura. Não seria de votação obrigatória, para aqueles que se interessassem no assunto em palta, bastaria acessar o site do Supremo Tribunal eleitoral, acessar sua conta a partir de senha biométrica , e votar! Acabaríamos de vez com toda a corrupção e necessidade de representantes, a democracia seria direta. Plena. Livrre!

07/12/2009

Cultura inútil - mas divertida!

Sabia que se você fizer xixi no banho, pode economizar 1.157 litros de água por ano?

Ou que Hitler foi escolhido o homem do ano pela revista Time em 1938?
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Ou ainda, que o gato de John Lennon se chamava Elvis?
Pois é, nem eu! Esses fatos fazem parte do site Lean Something Every Day (Aprenda Algo Todo Dia), criado pelo estúdio de design britânico Young.
O site começou como uma brincadeira e apenas um mês depois, segundo seus criadores, já recebia mais de dez mil visitantes por dia.
E, se você é daqueles que já sabiam faz tempo que algumas baleias cometem suicídio, que dálmatas nascem sem pintas, que a coca-cola seria verde se não tivesse corantes, e que as crianças crescem mais rápido durante a primavera, o site aceita sugestões de fatos pouco conhecidos.

FONTE: http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/bbc_tendencias/

Um pedaço de Marte na Antártida

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Em 1996, um time de astrônomos liderados por David McKay, do Centro Espacial Johnson da Nasa, publicou um artigo na afamada revista “Science” anunciando a descoberta de uma evidência de atividade biológica fossilizada no meteorito ALH84001. Esse meteorito foi encontrado na Antártida e é na verdade um pedaço arrancado de Marte. Alguns impactos em Marte devem ter sido tão violentos que ejetaram pedaços de rochas da superfície e os colocaram no espaço. Alguns dos pedaços de rocha foram atraídos pela Terra e caíram por aqui. O processo inverso também deve ter ocorrido, mas como a gravidade de Marte é muito menor que a da Terra, deve haver mais destroços de Marte aqui, do que o inverso.
O meteorito ALH84001, em especial, mostrou ao ser analisado traços de nanocristais de magnetita em pequenos glóbulos de material carbonáceo que poderiam ter origem biológica. A hipótese de MacKay e seus colegas é baseada em processos similares que ocorrem na Terra, onde algumas bactérias encontradas na água e mesmo no solo secretam esses nanocristais. A ideia é que a magnetita encontrada no meteorito tem origem biológica por causa de sua semelhança.  Seria a primeira evidência sólida de que teria havido vida em Marte. Seria.
O grande problema da descoberta foi a maneira com que ela foi divulgada. Todo artigo científico precisa passar por uma revisão de outros cientistas que atuam na mesma área. Chama-se revisão por pares (ou peer review). No caso de análises como essa, de meteoritos, uma amostra é mandada para outros grupos fazerem uma checagem semelhante para confirmar (ou não) as afirmações do artigo. Acontece que neste caso tudo foi atropelado. Por causa da importância e o impacto da possível descoberta, o anúncio foi feito antes da revisão por pares e da análise das amostras. O anúncio chegou a ser feito pelo presidente dos Estados Unidos, numa estratégia de marketing para pressionar o Congresso Americano a dar mais verba para enviar sondas à Marte.
Por causa do atropelo, muita gente torceu o nariz. A coisa ficou pior quando outros grupos mostraram que era possível, sob determinadas condições, obter os tais nanocristais de magnetita, tais quais os encontrados no meteorito. A magnetita presente em ALH84001 foi recriada em laboratório em um processo chamado de decomposição térmica de carbonáceos.
Agora, passados 13 anos, o mesmo grupo de astrônomos publicou outro estudo sobre o tema. Dessa vez, usando equipamentos de análise modernos (que não existiam naquela época) e passando por todos os rigores da revisão por pares, eles mostram que a hipótese biológica é a mais provável. Partindo da ideia da origem inorgânica, eles rebatem a noção de que a decomposição térmica de carbonatos pode dar origem aos cristais do meteorito. A conclusão é que a hipótese de origem orgânica é a mais plausível.
A conclusão é que a hipótese de origem orgânica é plausível, mas isso não significa que seja a única. Por enquanto, é a que melhor explica a origem da magnetita. Assim sendo, a teoria de que já tenha havido vida em Marte ganha força. E com ela uma esteira de possibilidades interessantes: se um pedaço de Marte chegou à Antártida com evidências fossilizadas de vida, não poderia um outro pedaço ter trazido um pouco dessa vida à Terra?

Fonte:  http://colunas.g1.com.br/observatoriog1/

24/11/2009

Com Obama na Presidência, EUA se tornam mais tolerantes com maconha

Portland inaugurou bar em que consumo de maconha medicinal é liberado.
Ao G1, diretor responsável diz que presidente favorece descriminalização.
Daniel Buarque Do G1, em São Paulo
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  Foto: AP

Quadro no interior do bar em que o consumo de maconha é liberado nos EUA (Foto: AP)

O café inaugurado na última semana na cidade de Portland, nos Estados Unidos, comporta entre 30 e 40 pessoas ao mesmo tempo. Lá dentro, funciona uma espécie de “mercado de pulgas”, em que as pessoas podem vender, trocar e consumir livre e legalmente o produto que as reúne ali: maconha.

A exemplo do que acontece nos tradicionais coffee shops da Holanda, o Cannabis Café é o primeiro lugar em que os usuários da droga podem se reunir e consumi-la sem risco de ter problemas com a polícia, contanto que haja um registro da necessidade uso por motivos medicinais. Seu surgimento está sendo considerado pelas organizações que lutam pela descriminalização da maconha como um dos principais avanços recentes no país, um reflexo de maior tolerância por parte do governo do presidente Barack Obama.

“Sem dúvida o governo Obama tem ajudado nosso trabalho. Houve uma mudança clara e absoluta de política e interpretação da lei”, disse Allen St. Pierre, diretor da Organização Nacional pela Reforma das Leis de Maconha (Norml, da sigla em inglês), um dos principais grupos defensores da legalização da droga nos Estados Unidos e responsáveis pelo recém-inaugurado café, em entrevista ao G1.

“Apesar de Obama dizer ser contra a legalização total da droga, ele pode ser creditado pelas mudanças que relaxam a repressão à maconha medicinal”, disse. O governo dos EUA anunciou em outubro que não vai mais reprimir o consumo de maconha para uso médico nos Estados do país nos quais ele é permitido. Um documento pede aos procuradores para que não usem recursos federais contra "indivíduos cujas ações estão em cumprimento claro e inequívoco das leis estaduais existentes relacionadas ao uso médico da maconha".

Foto: AP

Diretora regional do grupo responsável pelo Cannabis Café cheira peça de maconha (Foto: AP)


Legalização
Para o diretor do grupo, a inauguração do café é um passo adiante no sentido da legalização da maconha. “Cinco anos atrás isso seria muito improvável; há dez anos era impossível e nem se podia pensar nisso há vinte anos. A cada ano há uma aceitação maior de reformas, e este é mais um exemplo”, disse.

Ele admitiu, entretanto, que é difícil imaginar que todo o país vai permitir o uso da droga em pouco tempo, até por questões constitucionais e culturais. Nos Estados Unidos, os Estados podem decidir de forma independente em relação ao uso medicinal de maconha e os governos de Alasca, Califórnia, Colorado, Havaí, Maine, Maryland, Michigan, Montana, Nevada, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont e Washington autorizam seu consumo nestes casos.

“As coisas estão se desenvolvendo em bases locais, onde há uma aceitação cultural maior”, explicou. Segundo ele, o Norml não vai tentar abrir nenhum café de maconha em locais mais conservadores, como Kansas, Oklahoma ou Geórgia. “A a cultura é mais aberta em locais como Seattle, Portland, Berkeley, Oakland, Sao Francisco, Denver. São partes do país em que os cidadãos aceitam algumas formas de distribuição legal de maconha, ou formação de comunidades em que o consumo é permitido.”

Diretora regional do grupo responsável pelo Cannabis Cafe, em Portland, conversa no balcão do local em que se pode consumir maconha livremente (Foto: AP)

Segundo ele, estes locais são os “laboratórios da democracia”, e a Califórnia, uma das maiores populações e economias do país, pode se tornar um exemplo a ser seguido por outros estados e até pelo governo federal. “A Califórnia está seguindo um caminho reformador no sentido da descriminalização da maconha. Não parece impossível e distante pensar sobre um esquema de controle e taxação até mesmo para o consumo não medicinal da maconha no estado.”

Uso médico e recreativo
Todo o avanço na legislação relacionada ao uso de maconha vem acontecendo com base na lei de cannabis para uso medicinal, pois apenas as pessoas com indicação podem usar a maconha e participar de comunidades em que há o consumo de maconha. Os parâmetros para o uso de maconha medicinal são muito variados, e mudam de um estado para o outro, explicou St. Pierre. Em alguns lugares, há sistemas mais simples e fáceis, enquanto outros têm um controle mais sério.

“No Maine, por exemplo, as pessoas podem ter alguns gramas de maconha seca, além de poderem cultivar cinco pés dela, sendo três em estado de maturidade. Na Califórnia, as pessoas não recebem uma receita médica indicando o uso de maconha, mas apenas uma recomendação oral do médico, e esta recomendação é checada pelos centros que podem fornecer a droga legalmente, registrando o paciente e permitindo que ela tenha acesso à maconha.”

Até a inauguração do bar de Portland, o uso da droga não podia ser feito em locais públicos. O Cannabis Café, tecnicamente um clube privado, é aberto a qualquer residente do estado de Oregon que faça parte do grupo Norml e tenha uma carteira oficial do uso medicinal da maconha - 21 mil pessoas estão registradas desta forma no estado para tratar mal de Alzheimer, diabetes, esclerose múltipla e síndrome de Tourette. Os "sócios" pagam US$ 25 (cerca de R$ 44) por mês para usar o café, que tem capacidade para cem pessoas. Por este valor, eles terão direito a receber a droga gratuitamente de outros usuários. O bar também serve comida, mas nenhum tipo de bebida alcoólica.
Apesar de a discussão legal até o momento se concentrar nos lugares em que há o uso médico da droga, a Califórnia já prepara um avanço na questão, admitindo que os cidadãos votem uma medida que permitiria que as decisões passassem a ser tomadas pelos municípios. Segundo St. Pierre, a cidade californiana de Oakland, que chega a ser conhecida como Oaksterdam, em referência à capital da Holanda, já se prepara para buscar o direito de ser a primeira em que a droga paga impostos e pode ser consumida livremente por qualquer pessoa.

“Os cidadãos de lá já votaram pedindo que a maconha seja taxada e legal, mas é preciso que a lei estadual permita essa decisão. Isso está sendo discutido e vai precisar de uma mudança na lei estadual. Haverá uma consulta na eleição de 2010, para que os cidadãos digam se permitem que municípios possam legalizar o uso de maconha, se quiserem. ‘Oaksterdam’ já está se organizando para isso, mas é o único lugar que esta se estruturando para autorizar o uso recreativo.”

Exemplo holandês
O grupo Norml constantemente usa o exemplo da Holanda como comparação para argumentar a favor da legalização da maconha nos Estados Unidos. A legislação do país europeu permite que alguns lugares credenciados vendam a droga livremente. “Trata-se de um país ocidental com valores parecidos com os norte-americanos que aprendeu há muito tempo que a única relação real entre maconha e drogas pesadas, como heroína, cocaína, é o canal de distribuição. Quando se separam os canais de distribuição, a probabilidade de um consumidor de maconha passar para drogas mais perigosas é reduzido”, argumentou St. Pierre.

Na medida em que relaxou o controle ao uso medicinal da maconha, o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, deixou claro que a polícia e os procuradores continuarão trabalhando para punir os que usarem das leis destes estados para usar drogas ilegais ou traficar drogas.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1389371-5602,00-COM+OBAMA+NA+PRESIDENCIA+EUA+SE+TORNAM+MAIS+TOLERANTES+COM+MACONHA.html

23/11/2009

Um Verso Pelo Tédio De Domingo



 Diga um verso!
Que verso?
Um verso que verse
sem precisar rimar

Que venha e vá
como eco incerto
verso sem tradução
Sem emoção, talvez,
Mas que verse.


Um verso pelo verso
Verso pelo avesso
Um verso eu mereço.
Me atrevo!
Aterrada em palavras
E pensamentos...


Um verso que entrelace
Os sentimentos, os medos, as loucuras
As lacunas, os vazios invisíveis
Indizíveis da alma.


Então Diga.
Diga, vá!
Diga o que quero ouvir
O que não me atrevo a dizer


Não se cale
Em meias palavras
Não se apegue em detalhes


Fale-me de seus medos
Seus sonhos, seu sono
Dos pesadelos tambem.
E, claro, dos desejos.


Faça-me um apelo
Sussurre, grite!
Balbucie em meus ouvidos
Tudo o que não pode
Não deve ser ouvido
Mas deve ser dito
Por você e mais ninguém.



A noite é calma, calada
Morna e branda
 Entediada.
Será?


AUTORIA: Estefany e Sávio

18/11/2009

Como reage o cérebro diante de uma obra de arte

Desvendando a Mente Estética
Já é possível observar diretamente como reage o cérebro diante de uma obra de arte. O prazer estético estimula áreas cerebrais que geram emoções de euforia e bem-estar.



GALERIA TRETIAKOV, MOSCOU

O VISUAL FEÉRICO de Kandinski (em Composição VII): para ele, as cores produzem efeitos psiquícos intersensoriais que vão além da vista.

O que acontece quando temos uma experiência artística e, em sentido mais geral, uma experiência estética? Nos últimos 30 anos, as neurociências levaram suas explorações até o limiar que divide as ciências da Natureza das ciências da cultura, esclarecendo a natureza biológica e psíquica da experiência estética, uma das mais controversas e fascinantes das experiências humanas. Na realidade, já nos séculos passados escritores e filósofos – de Platão a Goethe, de Kant a Winckelmann – haviam tentado penetrar a essência do senso estético, da beleza. Nenhum deles, no entanto, podia imaginar que um dia observaríamos in vivo as dinâmicas do cérebro diante de uma obra de arte. No entanto, o desenvolvimento dos novos métodos de brain imaging – que nos mostram a atividade do cérebro enquanto cumprimos uma ação, pensamos ou nos emocionamos – propicia avanços formidáveis no conhecimento da fisiologia cerebral. A ressonância magnética funcional, especialmente, nos permite estudar os padrões de ativação das diferentes áreas do cérebro, mostrando como toda estrutura cerebral é especializada em uma ou mais tarefas específi cas, como a elaboração dos estímulos sensoriais (visuais, táteis, auditivos etc.), o planejamento e a execução de processos motores ou a percepção de determinados estímulos emotivos.

Evidências experimentais recentes esclarecem que, embora no plano das experiências estéticas – que implicam sentimentos, recordações, emoções e outras coisas mais – os seres humanos mostrem um forte caráter individual (porque ligados a componentes genéticas e culturais), diante de uma obra de arte eles compartilham as mesmas percepções elementares. Nesse sentido, perceber o mesmo objeto ou experimentar as mesmas emoções provocam a ativação das mesmas áreas cerebrais em todos os seres humanos. Essa disposição comum é fundamento da capacidade de comunicar até aquelas impressões e emoções profundas que não sabemos expressar com palavras.A pintura, a escultura, a poesia e a música permitem ao homem expressar em obras de elevadíssimo nível estético conceitos sutis, paixões, prazeres, tormentos e os mais íntimos movimentos da alma humana.  (FONTE: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/desvendando_a_mente_estetica.html)



11/11/2009




Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

04/11/2009

O que mais importa?



"MAS O QUE MAIS IMPORTA,
É QUE CADA DIA É UM DIA
E QUE OS DIAS PASSAM"




(Cláudia Liz, via Blog do Óbvio:
http://blogdoobvio.blogspot.com/2009/11/
tem-dia-que-so-serve-para-gente.html)

03/11/2009

O que nos faz humanos? Uma resposta em dez argumentos





Na natureza e no universo, são inúmeros os mistérios que intrigam o homem - e, entre eles, a própria especificidade da espécie humana em relação aos outros seres e elementos naturais é um dos maiores. O que é que nos torna únicos e especiais em meio a tantos fenômenos complexos e intrigantes como plantas e animais? A revista LiveScience elaborou uma lista com 10 importantes características que tornam o homo sapiens um ser tão especial - um ser humano.


Vida depois dos filhos
Enquanto que, na maioria das espécies, as fêmeas se reproduzem durante toda vida até a morte, as mulheres vivem muito depois que param de gerar filhos. Alguns cientistas creditam isso à importância dos laços sociais e afetivos na educação da prole.







A longa infância
Humanos permanecem crianças e dependentes da guarda dos pais por muito mais tempo que os outros primatas. Para evolucionistas, isso poderia parecer uma desvantagem, mas a resposta pode ser o tempo que o nosso cérebro, por possuir um grande potencial de desenvolvimento, necessita para crescer - e aprender.






Enrubescer


Até onde sabemos, os humanos são os únicos a ficar vermelhos de vergonha, comportamento que Darwin já considerava "a mais peculiar e mais humana de todas as expressões". Não se sabe ainda ao certo por que enrubescemos, mas cogita-se que essa habilidade de mostrar sentimentos à revelia de nossa vontade nos ajudaria a sermos honestos e a convivermos em grupo.





 

Fogo
 
A habilidade de controlar o fogo deve ter dado aos nossos ancestrais a chance de iluminar a noite e, com ela, de mover-se na escuridão e ainda de afugentar predadores noturnos. Além disso, o calor das chamas - que ajuda a aguentar baixas temperaturas - nos permite cozinhar, ou seja, preparar alimentos que, aquecidos, são de mais fácil digestão.


 

A vestimenta

Humanos podem ser chamados de "macacos nus", mas a grande maioria de nós, atualmente, usa roupas e outros utensílios - um fato absolutamente único no reino animal.






A fala
Nos humanos, a laringe (ou caixa vocálica) localiza-se mais abaixo que em outros primatas, configurando um dentre inúmeros fatos que possibilitaram o desenvolvimento da fala. Nossos ancestrais desenvolveram a laringe há aproximadamente 350 mil anos. Deles, também herdamos o osso hioide (em forma de ferradura, localizado abaixo de nossa língua e único por não ser ligado a outros ossos do corpo) que nos permite articular palavras quando falamos.





Mãos

Humanos não são os únicos animais que possuem polegares opositores (a maioria dos primatas os possuem, e, além disso, muitos macacos têm polegares opositores nos pés). Singularmente humana é, sim, a agilidade do nosso polegar para se mexer pela mão e alcançar todos os outros dedos, o que nos possibilita grande agilidade e precisão no manuseio de objetos.


Pele nua

Comparados aos nossos parentes primatas, parecemos impressionantemente nus. Mas, na verdade, quando medimos a presença de folículos capilares presentes por cm² em homens e macacos, descobre-se que a quantidade é praticamente a mesma. A diferença que é o pelo dos humanos é mais leve, fino, claro e curto.


   

A postura ereta

Entre os primatas, os humanos são os únicos a andarem predominantemente com a coluna ereta, libertando nossas mãos para outras atividades. Infelizmente, as mudanças causadas em nossa pélvis pela postura ereta - ainda combinadas com o tamanho especialmente grande do crânio dos recém-nascidos - tornam o nascimento de humanos mais perigoso que o de outros animais. Há cem anos, os partos eram uma das principais causas de morte entre as mulheres. A curva lombar nas nossas costas - que nos ajuda a andar e manter equilíbrio - também nos deixa vulneráveis para dores e lesões.

Cérebros extraordinários


Sem dúvida, a idiossincrasia que mais nos distingue do resto do reino animal é nosso cérebro. Nós não temos nem o maior cérebro (o maior deles pertence à baleia cachalote), nem temos o maior cérebro proporcionalmente ao nosso corpo (o cérebro pesa 2,5% do nosso total, enquanto que alguns pássaros têm cérebros responsáveis por até 8% do peso da massa corporal). Mas o cérebro humano, pesando aproximadamente 1,4 kg em adultos, nos dá a capacidade de raciocinar e pensar muito além dos outros animais, gerando legados como os de Mozart, Einstein e muitos outros gênios.


 FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4073941-EI238,00-O+que+nos+faz+humanos+Uma+resposta+em+dez+argumentos.html

26/10/2009

Esposa mais jovem e inteligente é chave para casamento longo, diz pesquisa





Uma pesquisa britânica afirma que o segredo para os homens terem um casamento feliz e duradouro é escolher uma esposa mais inteligente e, no mínimo, cinco anos mais jovem.

Quanto maior a escolaridade da esposa, maiores são as chances de o casamento durar
Essa combinação, segundo os pesquisadores da Universidade de Bath, é a que tem maior probabilidade de dar certo no longo prazo, especialmente se nenhum dos dois tiver sido divorciado no passado.

O trabalho foi publicado na revista "European Journal of Operational Research".

Os pesquisadores entrevistaram mais de 1,5 mil casais casados ou em relações estáveis. Após cinco anos, eles checaram quais casais ainda estavam juntos.

  Fatores objetivos
Os cientistas descobriram que, em casos onde a esposa era mais velha que o marido em cinco anos ou mais, as chances de divórcio aumentaram para três vezes.

Se a diferença de idade é invertida - com o homem mais velho do que a mulher - as chances de sucesso no casamento aumentam.
Outro fator é o grau de educação da mulher. Quanto maior a escolaridade da esposa, maiores são as chances de o casamento durar, segundo a pesquisa.

Os casais em que nenhuma das pessoas foi divorciada também teriam mais chances de ficarem juntos por mais tempo. Mas casais em que apenas uma das pessoas foi divorciada são mais instáveis do que casais em que os dois já foram casados antes.

Para Emmanuel Fragniere, o pesquisador que conduziu o trabalho, homens e mulheres escolhem seus parceiros "com base no amor, atração física, semelhança de gostos, crenças e atitudes, e valores em comum", mas fatores objetivos - como idade, educação e origem cultural - também podem ajudar a diminuir os casos de divórcio.

FONTE: Http://g1.globo.comNoticiasCiencia0,,MUL1354721-5603,00ESPOSA+MAIS+JOVEM+E+INTELIGENTE+E+CHAVE+PARA+CASAMENTO+LONGO+DIZ+PESQUISA.html


24/10/2009

Meus pés estão inquietos
Descontentes!

Quarta-feira imensa!

O dia é todo meu
Mas o que faço com ele?

Leio, troco de livros
A todo instante.
Nesse mozaico de vidas
Espalhadas no papel
Tento escapar da lineariedade
Dos dias, das horas, das noites sem fim...

...

20/10/2009

15/10/2009

Vi a vida passando...
Cantando sua melodia atrófica
Muda, surda, absurda!
Vida morna

Remédios já não fazem dormir
Estou preso à vida
Aos dias, às noites!

O que faz em mim
O eco das semanas passadas?
O que faço aqui?

Perco-me,
entrego-me.
Sinto...

Sinto falta do abraço amigo
Do beijo da amante
Do som que embriaga
Que faz esquecer a dor do existir.
Meus amores diáfanos
Perderam-se na neblina.

Sinto-me cheio, repleto
Do vazio que preenche todas as coisas.

09/10/2009

"Narraríamos toda nossa vida se fizéssemos a narrativa de todas as portas que já fechamos, que abrimos, que gostaríamos de reabrir....."
Gaston Bachelard

21/09/2009

Brisal - Cortina de Vidro



     A cidade situava-se no antigo território indígena “vale da brisa”, nome que acabou por originar a atual designação do lugar: Brisal.
              Brisal, ou vale da brisa, como preferir, no princípio, era uma região extremamente pacata e quente, habitada apenas por índios e uns raros aventureiros que se decidiam por arriscar a sorte ali. Um dia, porém, tudo começou a mudar. Um daqueles pioneiros, quase ao acaso, descobriu ouro por aquelas bandas, iniciando verdadeira debanda de gente por lá. A cidade das brisas começava a sentir o cheiro forte de seu primeiro ventoral. E ele vinha com força, derrubando e queimando árvores, matando gente, tingindo rios de vermelho, loteando terras e construindo casas.
            Algum tempo depois e a cidade já se achava irreconhecível, tamanha a mudança ali falseada. Fábricas, casas, prédios, condomínios, bancos, praças, pessoas; igrejas, favelas, padarias, mercados, bancos, financeiras, empreiteiras, loteria, botecos, cinema, teatro, bares, lojas de roupas, roupas de lã, esqui, pessoas; ponto de ônibus, rodoviária, ônibus, carros, charretes, cavalos, pessoas, prefeitura, escolas, creches, farmácias e tudo mais que se possa imaginar... A cidade se agitava e se contorcia no olho do furacão.
            O antigo lugarejo pacato agora já dava seus primeiros pitacos na economia mundial. A voz rouca de seus diplomatas, gagos e fanhos, era ouvida e respeitada por todos...
            O mundo, nessa época, já não guerreava tanto. Ricocheteava, apenas, nas mãos de uma só nação. Tudo gravitava em torno dela. O mundo achava que sem sua influência o caos voltaria a reinar. Mãos verdes com caras de presidentes empunhavam o binóculo e acompanhavam com seus olhos esbugalhados, teleguiados, o tributar do planeta. O César da nova era se impunha com mãos atômicas. 
            O mundo seguia girando capenga, de bengala velha na mão, caindo de banda, tentando a custo se equilibrar no fio fino que atravessa o abismo do capital.
            Mais um dia amanhece sobre a nobre capital. Sim, Brisal agora é capital.
            Mas o que é isso? Algo acontece!  As pessoas correm em desatino, trombam, tropeçam, caem ao chão. Carros batem, dão freadas bruscas. A mulher reclama, o filho chora, a beata reza, o político se esconde, o policial atira, o bandido se arrepende... O que está acontecendo afinal? Estará instalado o caos, o juízo final? O que é? Diga logo, não faça suspense!
            – De onde veio isso?
            – Só pode ter vindo do espaço. Coisa de ET!
            – É um sonho? Eu estou sonhando mamãe?
            – Tenho que me esconder.
            – Quero ver eles me pegarem agora.
            – Meu deus, vou me atrasar para a entrevista.
            – Deve haver um buraco.
            – É, o melhor é sentar e ver o que acontece.


            Os comentários eram variados, uns se mantinham calmos, outros assustados, outros curiosos e indagadores, mas apesar de tudo o medo trazia a todos uma certeza sobre tudo: Alguma coisa havia mudado.
AUTOR: Sávio Damato

11/09/2009

Carlos Minc defende descriminalização do usuário em show da Tribo de Jah (VEJA O VÍDEO)

Carlos Minc defende descriminalização do usuário em show da Tribo de Jah (VEJA O VÍDEO)




O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, fez uma defesa da descriminalização do uso da maconha durante um show de reggae da banda maranhense Tribo de Jah, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, no último final de semana. O vídeo, com pouco mais de três minutos, foi parar no YouTube.

Minc, que é fã de reggae e estava passando o feriado prolongado na região, subiu ao placo a convite da banda e fez um pronunciamento dançando e cantando ao ritmo da música para uma plateia estimada por ele em 2.000 pessoas.

Na gravação, ele começa sua fala defendendo a natureza. “Vamos defender a Amazônia. Não vamos deixar queimar a Amazônia. A gente conta com os seringueiros, com os castanheiros, com as nações indígenas e com a consciência da rapaziada”, disse. “Vamos defender o cerrado, a caatinga, a Amazônia, a mata atlântica e o reggae. O reggae é a liberdade”, afirmou o ministro.

Em seguida, Minc defende a descriminalização da maconha sem citar a palavra. “Outro recado. Ontem [sábado 5] a gente venceu, 3 a 1 na Argentina. Só que tem outro placar [em] que a gente está perdendo da Argentina. Os juízes [do país vizinho] descriminalizaram. O usuário não é criminoso. E esse jogo a gente está perdendo aqui. Nós vamos virar esse jogo, acabar com a hipocrisia”. Foi aplaudido pela plateia.

O ministro se referia à nova política sobre o consumo de maconha no país vizinho, que deixou de criminalizar o usuário da droga.

Ao G1, o ministro afirmou que ainda não havia visto as imagens, mas que várias pessoas telefonaram a ele para comentar a performance. “Imagina. Na Chapada, 2h30 da manhã com dois mil jovens, fazer um discurso careta não dá. Não sei cantar, mas sei dançar”, disse.

O ministro, porém, preferiu não comentar sua participação assistindo ao vídeo do YouTube ou repetindo seus passos.  “É irrepetível. Ficaria fora de contexto. Foi um discurso musical, tinha a música para entrar no ritmo, deixar o ritmo te tomar. Fora dali, seria uma caricatura pobre e completamente desfigurada.”

Minc afirmou ter ficado emocionado e que pensa até em repetir sua “atuação” caso surja uma oportunidade semelhante para dar seu recado ao público. “Agora, a seco eu sou um desastre ecológico”, disse.
FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1300261-5601,00-MINC+DIZ+SER+IRREPETIVEL+PERFOMANCE+EM+QUE+PEDIU+DESCRIMINALIZACAO+DA+MACON.html

04/09/2009

Tatuagens do futuro podem ser 'mutantes' e até exibir filmes, dizem cientistas

Pesquisadores de universidade nos EUA criam tela flexível com nanotubos. Protótipo também poderão servir para criação de 'papel eletrônico'.

 Hsaioh-Kang Chang (à esq.) e Fumiaki Ishikawa mostram protótipo de tela digital flexível. (Foto: Divulgação/USC Viterbi School of Engineering)
Quer fazer uma tatuagem, mas está indeciso quanto ao desenho escolhido? A evolução tecnológica pode resolver este problema em breve. Cientistas da University of South California (USC), nos EUA, criaram um método para criar discos transparentes e ultrafinos capazes de emitir luz e produzir imagens.

Trata-se de uma estrutura de plástico recheada com transistores feitos a partir de nanotubos de carbono. Ligados a OLEDs - diodos orgânicos emissores de luz -, os nanotubos são capazes de produzir imagens como em uma TV de alta definição.

Por enquanto, o protótipo construído pela escola de engenharia da USC é um disco de cerca de 13 cm de diâmetro. Os criadores afirmam que, em breve, a técnica poderá servir para diversos usos, como a criação de roupas que mudam de cor, avisos, sinalizações e até sistemas de navegação via GPS inseridos no pára-brisas de automóveis.

Outro uso importante é na fabricação dos chamados "jornais eletrônicos". São sistemas que têm a forma de folhas de papel, mas que, como uma tela de computador, podem exibir informações diferentes a cada momento. Pequenas e orgânicas, as folhas também poderiam ser inseridas na pele humana, criando tatuagens que podem ser alteradas por computador ou mesmo tattoos "dinâmicas", como filmes.

"Os nanotubos têm potencial para funcionar como telas transparentes para os eletrônicos do futuro", diz o pesquisador Hsaioh-Kang Chang, um dos responsáveis pelo projeto. 

FONTE:http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL934584-6174,00-TATUAGENS+DO+FUTURO+PODEM+SER+MUTANTES+E+ATE+EXIBIR+FILMES+DIZEM+CIENTISTAS.html

 Display monocromático implantado sob a pele

Display monocromático implantado sob a pele poderá mostrar, no futuro, informações médicas, o nome de quem está chamando no celular ou imagens interativas.
Um engenheiro norte-americano desenvolveu um conceito de um monitor sem fio movido a sangue que pode revolucionar a medicina e, quem sabe, as artes. Batizado de “Digital Tatoo Interface”, o dispositivo consistiria em uma fina tela composta de silício e silicone. Enrolada como um tubo, ele seria inserido no braço através de uma pequena incisão, e desenrolado em um espaço entre a camada muscular e a superfície da pele.
Em sua superfície, haveria uma microscópica matriz de esferas de tinta que podem ser manipuladas e mudar de cor com uma carga elétrica, se comportando como pixels em um monitor. Controlando um campo elétrico e quais esferas estão pretas ou transparentes, seria possível formar imagens na superfície da tela, visíveis através da pele como uma tatuagem dinâmica e interativa. O conceito é similar ao já utilizado em produtos baseados na tatuagem de papel eletrônico (e-Ink, ou e-Paper), como o leitor de e-Books Kindle, da Amazon.
A eletricidade necessária para o funcionamento do aparelho viria do próprio sangue do usuário: dois tubos, ligados a uma artéria e uma veia, circulariam sangue através de uma minúscula bomba, que converteria a glicose (açúcar) no sangue em energia elétrica. O dispositivo poderia se comunicar com outros aparelhos, de equipamentos médicos a telefones celulares, via Bluetooth. Em vez de tirar o celular do bolso para ver quem está ligando, bastaria olhar para o próprio braço.
O produto, por enquanto, ainda é apenas um conceito. Mas pelo menos parte da tecnologia necessária já é realidade: pesquisadores japoneses já desenvolveram uma minúscula bateria, do tamanho de uma moeda, capaz de produzir 0.2 miliwatts de energia elétrica a partir de substâncias encontradas no sangue do usuário.


FONTE: http://74.125.93.132/search?q=cache:8QatLuoKSysJ:www.ratecnologia.com.br/blog/%3Fcat%3D3+tatuagem+dinamica+jap%C3%A3o+tecnologia&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk

Nanorobôs: tecnologia é a esperança na cura de doenças (Veja o Vídeo)






30/08/2009

SE O CÉREBRO ABRIGA O QUE SOMOS, CRIAR CÓPIAS VIRTUAIS DELE PODE SER O PASSAPORTE PARA UMA CONSCIÊNCIA INDESTRUTÍVEL. (Vejam também o vídeo acoplado)

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ESTE CORPO NÃO TE PERTENCE MAIS!

 
Alguém poderia lhe dizer, quando o upload de sua mente em um robô for concluído com sucesso, numa espécie de reencarnação cibernética que poderá torná-lo imortal. Maluquice? É só uma questão de deixar a imaginação fluir e seguir o raciocínio de alguns cientistas que acreditam que um dia, ainda muito distante, o transplante de mente será viável.
            Já dá para perceber que fazer o upload da mente inteira para uma máquina será fichinha se comparado ao download do sistema que roda em nosso cérebro e cujas especificações ainda mal conhecemos. Se bem que este último detalhe não  preocupa o americano Ray Kurzweil, um dos mais importantes teóricos do assunto. Segundo ele, não será preciso decifrar todo o funcionamento mental para poder copiá-lo. O grande desafio é a cópia em si, ou melhor, a ferramenta que dará conta de reproduzir fielmente o emaranhado dinâmico de redes neurais do cérebro humano em redes de inteligência artificial de computadores.
REENGENHARIA PÓSTUMA
            Uma dessa possíveis ferramentas é  a ressonância magnética (RM). Não a que temos hoje, mas uma bem mais sofisticada, que revele a arquitetura neural até o nível molecular. Ela poderia ser usada de forma invasiva ou não invasiva. No primeiro caso, trata-se de um procedimento pos-morte, em que fatias finíssimas do cérebro seriam escaneadas. Depois, as informações seriam integradas para a construção da rede artificial, e a mente do falecido ressuscitaria num disco rígido. O problema é que o cérebro precisaria estar intacto, e ninguém sabe em que circunstâncias vai morrer. Um acidente que cause perda parcial ou total do cérebro ou uma doença neurodegenerativa das mais graves, como o mal de Alzheimer, por exemplo, poderiam arruinar os planos do candidato ao transplante.
            Por isso, os métodos não invasivos devem ser preferíveis. Além do mais, com o sujeito vivo, o cérebro em ação seria escaneado, o que melhoraria a qualidade da cópia. Hans Moravec, da Universidade Carnegie Mellon (EUA), descreve uma cena desse tipo em seu livro Homens e Robôs. Você está consciente numa sala de operação e um robô, que também é um equipamento de RM, escaneia seu cérebro e ao mesmo tempo escreve o programa que é uma réplica do seu funcionamento mental (isso pode demorar algumas horas, mas o que é um tempinho desses diante da grande promessa da imortalidade?). O programa é então instalado e testado num computador. Sua mente está duplicada e o robô-cirugrião checa se você está satisfeito.
            Supondo Que esteja tudo certo, sua mente artificial pode ser transferida para um andróide (até lá eles serão idênticos a nós, ou quase). Resta saber o que será feito de você em carne e osso. Opção 1: dispensar o corpo e curtir as delícias da imortalidade como um ciborgue. Opção 2: esperar pela morte natural para só depois usar o backup mental – neste caso, tudo o que passar por seu cérebro depois da cópia será perdido, mas isso pode trazer conflitos de identidade. Nem é preciso dizer que as implicações éticas do transplante de mente, se um dia for realizado, serão gigantescas.
                FONTE: SUPER INTERESSANTE: A ciência do impossível. 33 Coisas que parecem irreais, mas não são!
ABAIXO SEGUEM 3 VÍDEOS DE UMA EXPERIÊNCIA REAL, OCORRIDA EM 1940 NA RÚSSIA, DE UMA ESPÉCIA  DE TRANSPLANTE DE CABEÇA E RESSUSCITAÇÃO DE UM CACHORRO. 
Para os de nervos mais sensíveis, não recomento. 
Para os demais é de grande valor, visando ampliar nossas reflexões em torno do tema da imortalidade física. As falas estão em inglês, mas a observação do procedimento cirúrgico dispensa narrativas.



FONTE: http://super.abril.com.br/ciencia/transplante-mente-619263.shtml
http://ahduvido.com.br/imortalidade-tudo-sobre-o-tema








29/08/2009

Árvores artificiais para reduzir carbono

Britânicos defendem uso de árvores artificiais para reduzir carbono

Relatório de instituição de engenharia sugere que é o método mais prático e barato de remover CO2.

 
Por US$ 20 mil (R$ 37 mil), uma única árvore artificial poderia remover o CO2 emitido por 20 carros. (Foto: Institution of Mechanical Engineers/London)


Cientistas britânicos afirmam que o método mais prático e barato de reduzir as emissões de dióxido de carbono na atmosfera é o uso de árvores artificiais.

Em um relatório publicado nessa semana pela Instituição Britânica de Engenheiros Mecânicos, os engenheiros afirmam que por US$ 20 mil (R$ 37 mil), uma única árvore artificial poderia remover o CO2 emitido por 20 carros.

A Instituição afirma que outros métodos potenciais, como o uso de espelhos defletores no espaço, são pouco práticos e demasiadamente caros para serem implementados.

Segundo os engenheiros, as árvores artificiais, que medem cerca de 12 metros de altura, ainda são um protótipo, mas quando finalizadas, poderiam ser instaladas ao longo de rodovias ou perto de turbinas de ar no mar.
As árvores trabalham capturando o CO2 do ar através de um filtro. Depois disso, o carbono seria removido e armazenado. O relatório sugere ainda que novas tecnologias para armazenagem de CO2 continuem a ser desenvolvidas em paralelo ao projeto das árvores.

Uma das sugestões dos cientistas é que o CO2 capturado pelas árvores artificiais poderia ser liquefeito e enterrado no subsolo, talvez em antigos poços de petróleo.

"As árvores artificiais já estão no estágio de protótipo e o design já está avançado em termos de automação e dos componentes que serão usados", disse à BBC Tim Fox, principal autor do documento.

De acordo com ele, as árvores podem ser produzidas em massa em pouco tempo.

Opções
A equipe de engenheiros sugeriu ainda outro método para capturar carbono - a instalação do que chamam de "fotobiorreatores de alga" nos prédios.

Segundo os cientistas, os fotobiorreatores seriam recipientes transparentes que contêm algas que poderiam remover o carbono da atmosfera durante a fotossíntese.

O relatório cita ainda um terceiro método, que se concentra na redução da radiação solar pela reflexão da luz do Sol de volta ao espaço. De acordo com o documento, o modo mais fácil de adotar esse método seria instalar telhados refletores nos prédios.

Os engenheiros afirmam que os três métodos sugeridos no relatório foram escolhidos porque são tecnologias de baixo consumo de carbono e não aumentam ainda mais o problema das emissões.

Além disso, eles afirmam ainda que as três opções são práticas e possíveis com o uso da tecnologia já disponível.

Geoengenharia
Apesar disso, o grupo ressalta que os métodos ainda precisam de pesquisas e estudos.

Para isso, o grupo pediu ao governo britânico um investimento de 10 milhões de libras (cerca de R$ 30,5 milhões) que seriam destinados à análise sobre a eficácia, os riscos e os custos dos projetos de geoengenharia.

"Acreditamos que a geoengenharia prática que estamos propondo deva ser adotada e se torne parte de nossa paisagem em cerca de 10 ou 20 anos", disse Fox.
De acordo com ele, porém, a geoengenharia não deve ser vista como única opção para o combate ao aquecimento global.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1282169-5603,00.html

20/08/2009

A menina da Janela




Todas as tardes quando eu passava por aquela janela, ela estava lá. Linda, risonha, com seus cabelos dourados emoldurando a mais bela escultura em forma de menina. Melissa, esse era seu nome. Melissa nunca saia de casa, via o mundo passar por aquela janela e o mundo passava e a via na janela. Não era possível não notar seu sorriso, seu olhar cristalino mirando o céu. Melissa era daqueles anjos raros que pousam na terra para espantar o negrume da tristeza dos corações humanos. E para isso bastava sorrir. Seu sorriso iluminava.

Quando mudei para ali, não conhecia ninguém. Minha casa ficava perto da dela, há apenas duas praças. Na praça em que ela morava havia um belo jardim, talvez cultivado pela menina, pensava eu sempre que passava por lá. Eu era um homem sozinho, de meia idade, que muito vivi e sofri pelos caminhos tortos que a vida me preparou. No meu rosto já não havia a meigura, nem a doce figura dos sonhos que sonhei quando ainda jovem. Em mim havia um homem, rude às vezes, e mais nada. O meu mundo sem sol se enchia de cor quando voltando, ou vindo para casa, via aquele rosto de luz.

Apaixonei-me. Estar ao seu lado era tudo que podia querer. Uma vida simples era tudo que podia oferecer, mas a menina era pobre, não iria se importar. Com o coração cheio de sonhos e novas esperanças esperei e preparei o dia em que iria me achegar até sua casa. Certamente ela deveria ter um pai severo, uma mãe correta e quem sabe um irmão para espantar os pretendentes. Era preciso preparo, roupa nova, fala elegante e um bom presente para encantar a moça. Afinal, na certa, já houve outros pretendentes. E se esses outros não a conseguiram levar, é pois que estava esperando por mim.

Aprontei-me e aprumei o peito. Vesti a melhor roupa, comprada a prestação na loja da cidade, e fui ansioso a casa daquela menina. Bati, uma mulher com olhar severo veio atender. Sua mãe, imaginei. Não era. 

AUTOR: Sávio Damato